O Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Médio Jaguaribe realizou, nesta quarta-feira (18), sua 81ª Reunião Ordinária, na Câmara Municipal de Jaguaretama.

Um dos pontos de pauta foi a apresentação do balanço das Transferências Hídricas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) para o Açude Castanhão, ocorridas no ano de 2024, que foi apresentado pelo Diretor de Operações da Cogerh, Tércio Tavares. Ele alertou ainda para os riscos para o modelo de gestão participativa dos recursos hídricos, com o Projeto de Lei 4645/2021, em discussão na Câmara Federal.

Na oportunidade, o Diretor ressaltou que, em 2024, diante do quadro inicial que indicava uma quadra chuvosa abaixo da média histórica, foi pleiteado ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional a liberação do PISF para o açude Castanhão de um volume de 315,360 milhões de m³, equivalente a uma vazão de 10 m³/s.

Porém, o MIDR ofertou e foi acordado um volume de 204,984 milhões de m³, equivalente a uma vazão de 6,5 m³/s. Tércio destacou que, no acompanhamento do volume, somente 13,586 milhões de m³ efetivamente chegaram ao Castanhão, o que equivale a 7% do volume acordado com o Ministério.

Outra pauta do encontro foi a apresentação do acompanhamento da operação 2024.2 do Açude Castanhão e dos Açudes Isolados da região hidrográfica do Médio Jaguaribe. O tecnólogo em gestão de recursos hídricos da Cogerh, Lauro Filho, fez uma prestação de contas parcial da operação dos reservatórios da bacia, demonstrando que todos os açudes monitorados apresentam saldo na operação aprovada pelo Comitê e pelas comissões gestoras.

Foi acordado com a plenária, em proposta do presidente em exercício do Comitê, Cícero Junier, de realizar uma ampla discussão sobre o PL 4645/2021, em uma reunião específica do colegiado.

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