RESUMO: La Niña fraco prossegue até o início do verãosomar.

ANÁLISE: A temperatura do oceano Pacífico equatorial continua mais baixa que o normal, porém vem demonstrando arrefecimento.

Na última semana de novembro, a região central (Niño 3.4) registrou desvio de -0,4°C, enquanto que na primeira quinzena do mês passado, este desvio estava abaixo de -0,5°C. Em profundidade, a anomalia negativa também vem enfraquecimento nas últimas semanas. Apesar disso, de acordo com o último boletim da NOAA (órgão americano oficial de meteorologia e oceanografia), a atmosfera é influenciada pelo resfriamento e apresenta características de La Niña.

E. independentemente de desvios cada vez mais próximos de 0°C, as características serão mantidas nos próximos meses. No oceano, o desvio continuará se aproximando de 0°C nos próximos meses, algo que fará com que o fenômeno La Niña acabe a partir do trimestre janeiro-fevereiro-março.

A partir daí, de acordo com a simulação de consenso da IRI (Instituto Internacional de Pesquisas da Universidade de Columbia) e da previsão da NOAA, espera-se neutralidade climática (sem El Niño ou La Niña) até pelo menos o trimestre dezembro-janeiro-março (2017-2018), situação que obviamente precisará ser monitorada nos próximos meses.

O fato é que sem o intenso El Niño do ano passado, o padrão climático desta primavera está diferente de 2015 e as mudanças prosseguirão ao longo do verão de 2017.

Previsão da NOAA indica chuva acima da média para boa parte da costa do Nordeste, leste da Região Norte e em Mato Grosso no trimestre dezembro-janeiro-fevereiro (2016-2017). Também há previsão de chuva acima da média no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, embora nestes quatro Estados, a precipitação não deva acontecer de forma frequente.

Por outro lado, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, espera-se um trimestre com precipitação mais próxima da média, o que significa que uma quantidade muito menor que a registrada em igual período do ano passado. A temperatura também sente os efeitos da ausência do intenso El Niño. O calor está menos intenso que o normal e permanecerá assim pelos próximos três meses ficando até mesmo abaixo da média histórica em partes de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e São Paulo, no norte do Pará e do Amazonas e em Roraima. Somente no Rio Grande do Sul e entre o Espírito Santo e Pernambuco, a temperatura ficará acima da média histórica.

Fonte: http://somarmeteorologia.com.br/security/defesa_civil/clima3.php

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