Visando dimensionar a capacidade de suporte do Açude Castanhão para produção de Piscicultura, a Secretaria Executiva dos Comitês do Médio Jaguaribe e do Baixo Jaguaribe promoveram durante esta segunda (17) e terça-feira (18), em Jaguaribara, um questionário com pescadores da região para dimensionar a atividade e subsidiar o estudo em andamento sobre o tema.
O objetivo é desenvolver um modelo sustentável da atividade de piscicultura no maior reservatório do Estado. Para subsidiar uma etapa deste estudo a Cogerh vem mapeando o perfil da piscicultura no açude. “Nós focamos em conhecer quem realiza esse cultivo, o perfil, quantos piscicultores estão envolvidos e quem são essas pessoas”, explicou Mário Barros, pesquisador do projeto e analista em Recursos Hídricos da Cogerh.
Mário reforça que é necessário ter esse acompanhamento para que não haja um desequilíbrio no reservatório, e consequentemente ocorra uma mortandade de peixes.
“Para isso, é preciso saber quanto o açude pode produzir sem alterar muito sua qualidade não só para a piscicultura, mas para demais usos, buscando fornecer informações para uma produção sustentável”, ensina.
O projeto busca equacionar quanto o açude pode produzir sem alterar muito sua qualidade não só para a piscicultura, mas para demais usos, buscando fornecer informações para uma produção sustentável. Outras etapas do projeto já foram realizadas, a exemplo dos estudos sobre a qualidade da água que vem do rio e na coluna d’água. A etapa final é a piscicultura. Outros encontros com piscicultores da região já foram realizados em outras ocasiões para apresentar o Projeto de capacidade de suporte do açude Castanhão.
O projeto está sendo desenvolvido pela Companhia com apoio do Programa Cientista Chefe da Fundação Cearense de Apoio a Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).